
O musgo muitas vezes é tratado como simples cobertura de solo ou até considerado um incômodo, mas ele exerce uma função impressionante na luta contra as mudanças climáticas e no resfriamento de áreas urbanas.
Estudos apontam que ele é capaz de absorver até quatro vezes mais dióxido de carbono do que árvores, atuando como um eficiente e compacto sumidouro de carbono. Além disso, a maioria das plantas precisa de solo para crescer, o musgo não. O que lhe permite se desenvolver em superfícies como telhados, muros e calçadas — uma vantagem significativa para espaços urbanos densos.
Além de capturar carbono, o musgo contribui para o resfriamento do ambiente ao reter umidade e diminuir a temperatura das superfícies ao seu redor, funcionando como um ar-condicionado natural em cidades aquecidas. Ainda assim, ele é com frequência negligenciado ou eliminado nos projetos de paisagismo e infraestrutura urbana.
Diante dos crescentes desafios relacionados ao calor e ao clima nas cidades, integrar o musgo em soluções verdes pode oferecer uma alternativa de baixo custo e alto impacto.