
Linha fina, com rostos mais firmes, iluminados e livres de rugas marcadas, muitas celebridades reaparecem com a aparência renovada. Mas nem sempre é só bisturi: uma combinação de tratamentos dermatológicos pode explicar grande parte da transformação — e com resultados muito mais naturais.
Nos últimos meses, famosas como Emma Stone, Lindsay Lohan e Kris Jenner chamaram a atenção nas redes por suas mudanças faciais. A internet logo especula: plástica ou excesso de procedimentos? Mas o que muitos não sabem é que, cada vez mais, os resultados que parecem “cirúrgicos” vêm, na verdade, de uma combinação estratégia de cirurgia com procedimentos dermatológicos bem planejados.
Segundo especialistas, o conceito de beleza atual privilegia intervenções progressivas, com foco na harmonia facial, textura da pele e reposição de volume em pontos estratégicos. Bioestimuladores, ultrassom microfocado, lasers, toxina botulínica e preenchimentos sutis são aliados poderosos — para potencializar os resultados de uma cirurgia plástica.
Conversamos com a dermatologista Priscilla Sarlos, da Onne Clinic (RJ), que fala das prováveis mudanças nas feições de Emma, Lindsay e Kris, e explica quais tratamentos modernos são associados ao bisturi entregando esse efeito lifting com mais naturalidade.
Além disso, ela alerta: nem toda mudança é definitiva. Entender a diferença entre cirurgia e procedimentos dermatológicos é essencial para quem quer se inspirar nas celebridades sem cair em armadilhas.
Confira!
JP – Hoje, é comum que celebridades combinem cirurgia plástica com procedimentos dermatológicos. Quais são os tratamentos mais indicados para potencializar os resultados de uma cirurgia facial?
A escolha dos tratamentos deve sempre considerar o momento do envelhecimento em que o paciente se encontra, o histórico de procedimentos prévios e, sobretudo, sua expectativa com os resultados. De forma geral, toxina botulínica, bioestimuladores de colágeno e pontos de sustentação com ácido hialurônico, são excelentes aliados no pós-cirúrgico. Quando combinados com tecnologias como o ultrassom microfocado (Ultraformer MPT) e radiofrequência com resfriamento (Coolfase), esses procedimentos complementam o efeito lifting, promovendo uma melhora progressiva da qualidade da pele e sustentação facial.
JP – No caso de Emma Stone, Lindsay Lohan e Kris Jenner, o que podemos observar como possíveis sinais de harmonização dermatológica associada à cirurgia? Que tipos de técnicas modernas costumam estar por trás dessas mudanças?
Embora não possamos afirmar com certeza os procedimentos realizados, é possível observar sinais compatíveis com estratégias modernas de rejuvenescimento facial. Melhor definição da mandíbula, contornos mais angulados e reposicionamento de volumes costumam indicar o uso combinado de lifting cirúrgico com técnicas dermatológicas, como bioestimuladores para melhora da firmeza, preenchedores estruturais para sustentação e volumização sutil, além de tecnologias que tratam a qualidade da pele. Hoje, a tendência é a naturalidade e isso se conquista com uma abordagem integrada e personalizada.
JP – Quais cuidados o público deve ter ao buscar esse “efeito celebridade”? É possível atingir resultados naturais apenas com procedimentos de consultório, ou a cirurgia ainda é o principal caminho em certos casos?
O primeiro cuidado deve ser buscar um profissional qualificado, com olhar técnico e ético, que saiba identificar o que de fato trará benefícios para cada paciente. O “efeito celebridade” não deve ser uma meta estética genérica, mas sim uma inspiração para um plano de tratamento individualizado.
É possível, sim, obter resultados bastante naturais com procedimentos de consultório especialmente quando iniciados de forma preventiva e com constância. Porém, em casos de flacidez avançada ou quando há uma expectativa de transformação mais significativa, a cirurgia pode ser indicada. A escolha entre procedimento clínico e cirurgia deve ser pautada em avaliação médica criteriosa e diálogo transparente sobre os objetivos do paciente.