Alê Teixeira , Marcia Rolon e Maria Eugênia Lima Baptista
Na última quinta-feira, o espetáculo pantaneiro “Guadakan” encantou o público carioca com sua mistura de dança contemporânea e música, trazendo à tona a importância da preservação do Pantanal. Realizado no Teatro Odylo Costa, filho, no Campus da Uerj, o evento contou com a participação da renomada Companhia de Dança do Pantanal e da Orquestra de Câmara do Pantanal (OCAMP), ambos projetos do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano.
“Guadakan” transportou os espectadores para uma história indígena baseada no mito Guató, povo estabelecido na fronteira entre o Brasil e a Bolívia. A simplicidade e a ética foram os principais temas abordados, ressaltando a importância de respeitar os seres que habitam o Pantanal e agir de forma ética para garantir o equilíbrio e a convivência harmoniosa com os recursos oferecidos pela região.
As apresentações foram divididas em duas sessões, sendo a primeira dedicada aos alunos da rede pública de ensino, proporcionando a oportunidade de apreciação artística a um público mais amplo. A segunda sessão, realizada à noite, contou com a presença de convidados especiais e entusiastas da cultura pantaneira.
Durante o evento, a plateia foi envolvida pela riqueza de movimentos da Companhia de Dança do Pantanal, que retratou com maestria a história indígena e transmitiu a mensagem de preservação de forma emocionante. A Orquestra de Câmara do Pantanal, por sua vez, trouxe a trilha sonora que complementou a narrativa, envolvendo o público em uma experiência única.
O espetáculo “Guadakan” no Rio de Janeiro marcou a estreia em turnê por outros estados do Brasil, levando a mensagem de preservação do Pantanal para um público diversificado. A iniciativa do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano em unir dança contemporânea e música para contar essa história indígena reforça a importância de valorizar a cultura e a natureza brasileiras.
As apresentações gratuitas de “Guadakan” foram um sucesso, deixando uma marca duradoura nos corações dos espectadores e incentivando a reflexão sobre a importância da preservação do Pantanal. A iniciativa do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano demonstra a força da arte e do engajamento cultural na conscientização ambiental. Fotos Cristina Granato
