
Não tem jeito. É hora de especular nomes para 2026. A passarela politica está repleta de boas opções e bons quadros. Renovar é necessário, oportuno e saudável. Engrandece o jogo político. Nada contra idosos. Sou um deles. Alguns da maravilhosa idade, venceram o pleito, como Hamilton Mourão, para senador, Otto Alencar, reeleito senador, e Eduardo Suplicy para deputado estadual. As urnas mostraram o surgimento e fortalecimento de caras novas. Escrevo animado e otimistas sobre alguns deles. Em todas as isentas e boas listas, o nome do governador reeleito de Minas figura com destaque. O cabra é danado. Recuperou a economia mineira, depois da tragédia petista que entristeceu o Estado. Fala firme e com autoridade dos vencedores. Valorosa Minas de expoentes como Hélio Garcia, Magalhães Pinto, José Maria Alckmin, Oscar Passos e José Bonifácio de Andrade. Sérgio Moro não pode ficar de fora do novo álbum. Apanhou feito condenado. Superou arestas. De quebra, elegeu a mulher, deputada federal. Se Bolsonaro for eleito, já que agora são amigos de infância, o couro de Lula vai virar cuica. Moro, como senador, vai fincar a bandeira da Lava Jato no congresso e nos estados. Lula será o alvo predileto do ex-juiz. Na extensa lista do novo álbum de políticos brasileiros, a figurinha de outro governador reeleito, grande figura, carismático como o pai, Ratinho Júnior é cotadíssima. Governa o forte e rico Paraná. Com eleitores politizados. A exemplo de Minas Gerais. Em São Paulo, a figurinha já muito procurada pelos colecionadores e eleitores é a de Tarcísio de Freitas, caso seja eleito governador no segundo turno. Chegou como quem não quer nada, apadrinhado por Bolsonaro, foi excelente ministro de Infraestrutura. Do Pará, do açaí, castanha, tacacá e Fafá de Belém, surge altaneiro outro jovem governador reeleito no primeiro turno, Helder Barbalho. Ninguém se iluda. Deste álbum sairá a figurinha mais cara e procurada. O time é bom e entusiasma. Tem carisma e votos para jogar no maracanã de casa cheia. O governador reeleito no importante Rio de Janeiro também mostrou nas urnas que sabe jogar. É jovem, fala mansa, católico e com pinta de bom articulador e aglutinador. Nome forte, caso Bolsonaro vença. Alguns indagarão se a figurinha de Simone Tebet tem alguma importância no álbum de novos notáveis da política. Creio que não tem. Embora o eleitorado feminino seja o maior do Brasil, a boquirrota senadora em fim de mandato não empolgou. Não aglutinou. Conseguiu a façanha de dividir e rachar o próprio partido dela, o MDB, outrora campeão de eleições. Tanto que no estado dela, Mato Grosso do Sul, teve apenas 79 mil votos, suficientes, no máximo, para eleger-se deputada federal. O eleitor ou eleitora que votou nela, não tem a obrigação de no próximo dia 30 votar no Lula. Apenas pelos olhos dela. Não se transfere voto com facilidade. É preciso argúcia, convicção e boa lábia. Tebet pouco aparece nos envelopes das figurinhas do álbum. A falante Tebet no final do pleito, caso Lula seja o vencedor, quem sabe, poderá mendigar algum cargo no novo governo. Já seria muito para o caminhão dela.