
Lula, queiram ou não os decaídos de espirito, eleito democraticamente e consagrado pelas urnas, a partir de primeiro de janeiro será o presidente de todos os brasileiros. Não terá a tola arrogância nem a medonha pretensão de governar para grupos e facções. Os desafios são urgentes e imensos. Não pode fracassar. Precisa escolher auxiliares competentes e focados nas soluções dos graves problemas que afligem a maioria da população. Sob pena de atolar, de vez, o Brasil no descrédito, na vergonha e na humilhação. Casa dividida atrai desgraças. Lula é calejado em lutas democráticas. Apanhou muito na vida. Tem o couro duro. Manterá o saudável hábito de conversar e dialogar com todos. O congresso será valioso e fundamental parceiro nas decisões que tragam benefícios para a coletividade. Espera respeito dos adversários. A boa e saudável política não tem lugar para rancores, desavenças e mágoas. Quem não quiser ajudar na reconstrução do país, pelo menos não atrapalhe. A vida pública está cansada de gestos menores, mesquinhos e de espíritos de porco. Políticos maduros e sensato estão cientes que as próximas eleições presidenciais estão distantes dos focos das preocupações, metas e objetivos atuais.
Foto PT/ Ricardo Stuckert