
Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto.
“O falante ministro-general Eduardo Ramos, que chefia a Secretaria de Governo, repudia golpe militar. Mas alerta, como quem sabe o que diz, para a oposição “não esticar a corda”. Trocando em miúdos, o governo namora com um golpe faz tempo. Dependendo de Bolsonaro, o noivado já estaria formalizado e o casamento seria para ontem. Aliás, o presidente adora participar e incentivar movimentos inconstitucionais, favoráveis ao fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.Bolsonaro está avançando o sinal nas redes sociais, ao incentivar apoiadores para que extrapolem o limite da civilidade. Com o coronavírus matando brasileiros por minuto, dizimando famílias, Bolsonaro mandou a população invadir postos de saúde e hospitais, para verificar e filmar se o vírus realmente mata com tanta intensidade.
FESTAS E AGLOMERAÇÕES – Ainda de quebra, o presidente da República desmoraliza normas e leis de condomínios, permitindo e incentivando festas, bagunças, bebidas e aglomerações. O chefe da nação parece que só dorme feliz no dia que xinga, ameaça e insulta jornalistas.
O “mito” não sossega o facho. Segue atropelando o bom senso como caminhão desgovernado. Por ele, o repugnante ministro da Educação trocaria reitores como bem entender. Para o super-homem de plantão no Alvorada, o uso da máscara de proteção contra o coronavírus é uma bobagem atroz. Bolsonaro também despreza esclarecimentos e a importância da Organização Mundial da Saúde. Essa é a tônica da cartilha presidencial. Só presta quem concorda e acha graça das parlapatices dele.
DISPUTA DO TROFÉU – Mete os pés pelas mãos no trato com os governadores. Manda o Ministério da Saúde esconder e divulgar números da pandemia. A população não pode saber a verdade. Precisa continuar atordoada. Acusou o ex-ministro Luis Mandetta de inventar números.
Na visão do presidente, o comércio já estaria aberto faz tempo. Síntese: Bolsonaro disputa com a covid-19 para ver quem ganha o troféu do vírus mais perigoso”.