
Na politica externa Lula viaja em céu de brigadeiro. Sorridente, não tem queixas. Colhe bons frutos. O mesmo não se pode dizer da política interna. No quintal do governo federal o mais bobo dar nó em éter. “Tudo vai na mais perfeita confusão”, diria Machado de Assis. Nos bastidores e fora deles, crescem as brigalhadas e trombadas por cargos. O povo, o mais interessado por benefícios e soluções, assiste angustiado e já com boa dose de decepção, inacreditáveis arrancas rabos. Os donos dos partidos que apoiaram a eleição de Lula, são gulosos. Não têm limites. Não suportam veganos. Exigem nomear até guardas noturnos de praças e condomínios. Por sua vez, neste oceano egoista de demandas pessoais, o povo continua sonhando que belo dia algum anjo virá, finalmente, protegê-lo. Nessa linha, Lula é porta-voz do governo e de si mesmo. Fala sem tréguas de assuntos que desconhece. Mostra exagerado triunfalismo sobre tudo. Pelo andar da carruagem, nem a vigilante primeira-dama, Janja, tem conseguido frear os arroubos presidenciais. Ninguém consegue colocar na cabeça às vezes despersiva do chefe da nação que ele precisa parar de ir nas ondas nebulosas, rancorosas e ávidas por vinganças, das intrigas de petistas mais chegados. Aqueles de cama e mesa. O verbo pacificar sumiu do Palácio do Planalto. É preciso trabalhar firme e forte para o barco Brasil não correr o risco de ficar a deriva.
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Honra – O mengo voltou feliz e conformado, de Marrocos, com um patético terceiro lugar. O time da Gávea, outrora imbatível, salvou(salvou?) a honra do futebol penta campeão.