
O bate-papo dessa semana é com o professor e escritor Bayard Do Coutto Boiteux que, além de suas inúmeras atividades, descobriu uma vertente artística durante a pandemia. O amor de Bayard pelas Artes esteve muito tempo presente no apreço que carrega por aqueles que vivem do prazer de se maravilhar, como ele próprio diz.
JP – Como foram os dias de isolamento na pandemia? O que mudou na sua vida?

JP – Esse novo hobby não parou por aí. Fale mais.
Publico quase diariamente nas redes sociais, pensamentos da globalização; uma espécie de prosa poética em que traz reflexões que buscam despertar uma sucessão profícua da Humanidade e de seus sentimentos.
Publico quase diariamente nas redes sociais, pensamentos da globalização; uma espécie de prosa poética em que traz reflexões que buscam despertar uma sucessão profícua da Humanidade e de seus sentimentos.
JP – Além disso, o senhor tem outra paixão. Explica pra gente.
Adoro fotografar. Tenho um acervo de mais de 36 mil fotos dos quase 200 países que visitei. Muitas transformadas em exposições virtuais ou presenciais no Brasil e no exterior e em livros também. Os artistas não se calam, vivem diariamente o sentimento de uma revolução em prol do amor e da vida, com ênfase no afeto e na rebeldia. Como exemplos posso citar nomes como Cocco Barçante, Montenegro, Ana Botafogo ,Márcia Jacqueline, Thelma Innecco, Zeca Pagodinho, Cristina Braga, entre outros.
JP – De onde vem a criatividade, a inspiração?
A criatividade é algo impressionante que está presente em vários artistas assim como a vontade de inovar para sobreviver segundo Isabelita dos Patins, Renan Pitanga, Alexandre Murucci e Lulu Santos. Existe uma música constante no coração apaixonado pela construção dos que, em silêncio e com sinceridade, constroem trajetórias de muita preciosidade como Mia Couto, Cristina Lacerda e aquelas pessoas que compõem o elenco das Escolas de Samba no nosso amado sambódromo e trazem a voz da Alma do Rio, que sabem se posicionar e trazer mensagens de euforia e denúncias.