
Eneida Gouvêa Vieira, Jaime Lauriano e Francisca Portinari
O MAR ficou pequeno para a inauguração da exposição panorâmica da trajetória de quinze anos do artista nascido em São Paulo em 1985 reúne mais de 40 obras, dentre elas cinco criadas especialmente para a mostra. Jaime Lauriano é um dos expoentes do novo momento da arte brasileira, que repensa a história oficial do Brasil, e tem participado de importantes antologias a respeito. Ele já integrou oito exposições no MAR, uma delas como um dos curadores, junto com Flávio Gomes e Lilia Scwarcz. É dele o calçamento em pedras portuguesas na entrada do Museu, em que estão gravados os nomes das doze regiões da África que forneceram, por meio de sequestros e outras ações violentas, a mão de obra escravizada levada ao Brasil. Essa instalação, chamada “A história do negro é uma felicidade guerreira”, foi feita em 2018, a convite dos curadores Nei Lopes, Evandro Salles, Clarissa Diniz e Marcelo Campos, para a
exposição “O Rio do samba: resistência e reinvenção”, e deriva da série “Pedras Portuguesas” iniciada pelo artista em 2017. Fotos Marco Rodrigues
Serviço
Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro
[segundo andar]
Abertura: 28 de abril de 2023
Até: 1 o de outubro de 2023