
Meu entrevistado essa semana teve seu primeiro contato/referência com a arte através das pinturas em Murais e street art (inicio de 2004), onde desenvolvia pinturas de grandes formatos pelas superfícies da cidade, claro, estou falando de Guilherme Gafi. Essas primeiras experiências/vivencias serviram de suporte, que mais tarde serviriam de alicerce para sua produção plástica. Em 2006 inicia a faculdade de Artes visuais Licenciatura plena em Educação Artística – FAINC, Santo André, em São Paulo. Paralelo as pinturas na rua, sua pesquisa inicia trazendo elementos do cotidiano urbano que se estende em colagens, desenhos e pinturas.

Esse novo trabalho que venho desenvolvendo que também contém design, considero esculturas, pinturas, instalações e pode se sentar, assim nasceu o título ASSENTAMENTOS que compõe o nome da exposição e dos trabalhos (peças, obras, mobiliário). Considero mais uma miscigenação que leva muito o “jeitinho brasileiro”, as gambiaras e as soluções que são dadas para determinada função. Ainda é algo muito novo na minha produção e não sei se devo categorizar o que é, pelo menos por hora.
JP – Como foi feita essa produção?
A produção dessa série nasce sem pretensão alguma de ser móveis e sim esculturas sentáveis, mas com o processo da produção as peças vão ganhando mais uma cara de móvel.
A produção dessa série nasce sem pretensão alguma de ser móveis e sim esculturas sentáveis, mas com o processo da produção as peças vão ganhando mais uma cara de móvel.
JP –O que fez você decidir criar essa série de móveis?
Foi algo muito natural e mais uma forma de me desafiar a criar algo que ainda não tinha produzido, uma forma de traduzir a minha pintura em algo tridimensional e funcional, mantendo a digital de cada peça tornando a única.
A exposição na Gozto foi a primeira vez que o público terá acesso a esse trabalho, e a montagem foi uma grande instalação, criamos um circuito urbano dentro de uma galeria, e tudo foi possível por conta da equipe que trabalhou muito para alcançarmos esse resultado.
Foi algo muito natural e mais uma forma de me desafiar a criar algo que ainda não tinha produzido, uma forma de traduzir a minha pintura em algo tridimensional e funcional, mantendo a digital de cada peça tornando a única.
A exposição na Gozto foi a primeira vez que o público terá acesso a esse trabalho, e a montagem foi uma grande instalação, criamos um circuito urbano dentro de uma galeria, e tudo foi possível por conta da equipe que trabalhou muito para alcançarmos esse resultado.
JP – Tem algum novo projeto em vista?
Tenho vários projetos em vistas, um deles com mais urgência é voltar a pintar nas ruas, foi dali que iniciei. Quero retomar as pinturas figurativas, continuar na produção das esculturas sentáveis, e deixar fluir o trabalho que sempre me leva para um lugar novo que ainda não explorei. Estou em contato com algumas instituições para próximas exposições entre instalações e esculturas, vamos ver o que vem.
Tenho vários projetos em vistas, um deles com mais urgência é voltar a pintar nas ruas, foi dali que iniciei. Quero retomar as pinturas figurativas, continuar na produção das esculturas sentáveis, e deixar fluir o trabalho que sempre me leva para um lugar novo que ainda não explorei. Estou em contato com algumas instituições para próximas exposições entre instalações e esculturas, vamos ver o que vem.
JP – Você se considera um artista de vanguarda?
Nunca pausei (ainda) para refletir sobre essa pergunta, mas algo que vou me perguntar mais vezes para ter algum início de ideia sobre.
JP – Qual a sua frase favorita sua?
Nunca pausei (ainda) para refletir sobre essa pergunta, mas algo que vou me perguntar mais vezes para ter algum início de ideia sobre.
JP – Qual a sua frase favorita sua?
Construir para desconstruir …..ai constrói novamente.
Fotos Ari Kaye