
Vanda Klabin e Frederico Morais
Um panorama da importante e consistente obra da artista Wilma Martins (Belo Horizonte, 1934 – Rio de Janeiro, 2022) foi inaugurado nesta quarta-feira, 28 de junho, no Paço Imperial, na exposição “Wilma Martins – Território da memória”, a primeira mostra póstuma da artista falecida no ano passado, aos 88 anos. Com curadoria de Frederico Morais, crítico de arte e marido da artista, e a historiadora da arte Stefania Paiva, que conviveu intensamente com Wilma nos seus últimos anos de vida, a mostra é composta por 37 obras, além de estudos, em um conjunto nunca antes reunido, incluindo trabalhos pouco conhecidos da artista, desde suas primeiras produções até a última. São gravuras, pinturas, desenhos e cadernos, que mostram a potência e as diversas facetas da obra de Wilma Martins.
“Contemplar sua obra é olhar para dentro da artista. E Wilma nos transporta para outros domínios, para impensáveis cenas, dessas que só aparecem nos delirantes sonhos. A seu modo, construiu um mundo com a riqueza do mistério, capaz de cativar até mesmo o mais desatento espectador. Sua delicada força está em tudo o que ela criou”, afirma Stefania Paiva, que assina a curadoria da exposição ao lado de Frederico Morais.
Confira como foi a inauguração nas fotos de Marco Rodrigues.