Bate-papo com  Helga Nemetik, a multiartista

Sou atriz, cantora, dubladora, cineasta,  nascida e criada em Madureira, que batalhou e estudou muito pra conquistar um espaço no meio artístico. Até faxineira e baby-sitter eu fui na época que fui morar em Londres, para estudar teatro.  Tenho 20 anos de carreira, mais de 25 espetáculos teatrais no currículo, 2 novelas, 1 série, 10 anos de Zorra Total, finalista do show dos famosos e vice-campeã do Pop Star, todos na Rede Globo.

JP – Você é atriz,  cantora,  dançarina, Cineasta. Como desenvolveu tantos talentos?

Eu costumo dizer que Deus me deu esses talentos, e desde criança eu percebi que os tinha, então eu fiz a minha parte estudando e aperfeiçoando esses dons, para que eles fossem o meu ganha pão. Fiz tablado, fui pra Londres estudar teatro musical, fiz canto na escola de música Villa Lobos, fiz faculdade de Cinema e  sigo estudando sempre. Lendo muito e de vez em quando me reciclo fazendo alguns cursos de métodos de atuação que ainda não havia experimentado.

JP – Fale da sua participação no musical Cássia Ellen?

Em Cássia Eller o Musical eu faço a mãe da Cássia, e a primeira produtora dela, que também foi sua mulher. Mas nesse espetáculo todos nós, fazemos tudo! Cantamos, dançamos e tocamos instrumentos.

JP – Até livros de receita faz parte da sua biografia,  comente um pouco desse assunto.

Quando eu participei do SuperChef celebridades do programa Mais Você, da Ana Maria Braga, eu descobri mais esse talento que é cozinhar. Eu fui vice-campeã do programa e de lá pra cá me dediquei bastante e até gravei um programa de culinária no YouTube , “cozinhando com Helga”.  E na pandemia , como precisava me reinventar, com os teatros fechados e tudo parado para nós artistas,  eu resolvi fazer esse livro de receitas para vender. .

JP – Tem algum projeto novo em andamento?

Fora o Cássia Eller, eu vou começar a ensaiar em setembro um novo musical da Broadway. “Bettlejuice” vai estrear em outubro na Cidade das Artes. Um musical premiadíssimo na Broadway, que é baseado no filme da década de 80 “Os fantasmas se divertem”.

JP – Um nome de peso nas artes cênicas brasileira e por quê?

Zé Celso Martinez Corrêa, que faleceu há poucos dias e eu não realizei o sonho de trabalhar com ele.

JP – Qual foi a sua atuação que mais te marcou?

Quando fiz o Pavarotti no show dos famosos do Domingão do Faustão, foi muito especial. Principalmente pelo fato de eu ter ficado muito parecida com meu falecido pai com a caracterização. Me marcou muito mesmo.

JP – Uma frase favorita de Helga Nemetik?