
Leio, pesaroso, textos de figuras obscuras, mas também, de personagens famosos, o que é mais triste e patético, contra a Constituição. Opiniões repletas de ódios e ressentimentos. O pior, apoiados com argumentos alheios. Como se o figurão tivesse medo de se expor. Vergonhosa atitude. A Constituição pode não ser perfeita. Mas é boa. Protege o cidadão. Garante seus direitos sociais. Defende a liberdade de expressão. Precisa ser defendida e preservada. Mesmo pelos desapontados de plantão. No dia 5 a constituição completou 35 anos. Tem gente cortando os pulsos porque garantiam, que a nova Carta Magna não duraria 6 meses. Sábios também erram. As ferozes críticas e rancores são de pessoas que nunca fizeram nada de útil, de concreto, de produtivo, na elaboração da Carta Magna. Figuras medonhas que circulavam nos corredores da Constituinte, como almas penadas. Posando de sabidões. Fogosas mariposas dos holofotes. Continuam botando banca. Fantasiados de donos da verdade e benfeitores de meia pataca da Constituinte. Os maiores méritos na elaboração da Constituição, reitero, devem ser creditados ao relator-geral, então deputado Bernardo Cabral e seus relatores adjuntos, José Fogaça, Antônio Carlos Konder Reis e Adolfo de Oliveira. Incansáveis. Trabalharam feito mouro, na elaboração da Carta. Não estavam ansiosos com fotografias. Apenas focados no bem comum da Pátria e dos brasileiros.