
Amo meus mortos. Trago no coração a dor da perda infinita. Meus mortos são inesquecíveis e sublimes. Amor inquebrantável que retempera o ânimo de viver. Tem momentos que não acreditamos que perdemos um ser amado. A insistência pela vida permanece. Prantos e preces confortam o coração e a alma. Almas e corações andam juntos. A dor insiste. Nega tornar-se invisível. Nossa afeição é eterna. Nossos mortos são bálsamos de ternura e sabedoria. Semeiam emoções e encantamento. Do céu, mandam pétalas de esperanças. Abrandando nossas saudades.