
Sabe aquela depressão que muitas mulheres têm perto do bumbum, que não permite aquele ar arredondado que todas esperam? (ainda que fiquem horas a fio treinando a região). O nome desta condição é hip dipos, uma curva natural ou reentrância que aparece em alguns indivíduos nas laterais dos quadris, abaixo da cintura.
Conversamos com a dermatologista Priscilla Sarlos, da clínica Les Peaux, que destacou quais tratamentos podem ser aliados a uma alimentação balanceada e treinos direcionados para a região, a fim de melhorar o aspecto desta parte do corpo, que tanto incomoda as mulheres. Confira!
JP – O que são os hip dips e quando surgem? Estão relacionadas a pessoas com sobrepeso ou obesas ou independente do peso podem aparecer?
“Hip dips” é o nome popular para depressão trocantérica e se trata de um desnível na região do quadril. Embora seja mais comum nas mulheres, também pode acometer os homens. Pode aparecer independente do peso, porém é mais frequente em mulheres que treinam pesado e perdem gordura na lateral do quadril. Esse desnível tem uma relação genética já que é determinada pela estrutura óssea e também tem relação com a distribuição da gordura nessa região.
JP – Esta condição está relacionada a um acúmulo de gordura na região ou a estrutura óssea do indivíduo também contribui para isso?
Tem relação tanto com a estrutura óssea quanto com a distribuição de gordura. É mais comum em pessoas que praticam exercício já que a perda de gordura contribui para a visualização do desnível nessa área.
JP – Somente a combinação de atividade física direcionada para região e alimentação equilibrada reduzem essa depressão na parte do corpo ou são necessários tratamentos estéticos direcionados? Se sim, quais e o protocolo dele(s)?
Infelizmente só atividade física e exercícios não resolvem essa queixa. Para melhorar o desnível, sem cirurgia, é necessário preencher com ácido hialurônico a região da depressão e podemos também otimizar esse resultado aplicando bioestimulador de colágeno. Dessa forma, modelamos a região do glúteo e também conferimos firmeza à pele com excelente resultado.
JP – Homens também podem estar sujeitos a tal condição ou somente mulheres, já que possuem maior gordura em sua composição corporal, ainda que magras? A genética contribui também?
Essa condição acontece em ambos, embora seja mais comum nas mulheres. Como falado anteriormente, tem relação genética já que a estrutura óssea e a perda de gordura local contribuem para o desnível e visualização dessa área de depressão.