
Burkhard Pohl, Frances Reynolds , Nazaré e Oskar Metsavaht e Maria Paula
Um jantar na noite desta quarta-feira, 8, em homenagem a Burkhard e e Rüdiger Pohl oferecido por Frances Reynolds, agitou o Jardim Botânico.
Um dos maiores desafios para a recuperação do Museu Nacional após o incêndio que destruiu suas dependências em 2018 é a reconstrução de seu acervo. E para isso, a instituição conquistou uma aliada de peso: Frances Reynolds, mecenas e ativista cultural argentina de alma brasileira que é um dos nomes mais atuantes no cenário das artes plásticas do país e do mundo. Patrona de instituições como MoMA, Masp, Tate Modern e Royal Academy of Arts e presidente do Instituto Inclusartiz, que busca democratizar o acesso à cultura no Brasil, ela atendeu ao chamado do diretor do museu, Alexander Kellner, para se engajar na reconstrução da maior instituição dedicada à história natural e à antropologia na América Latina. Desde 2022, quando assinou um acordo de colaboração técnica entre o Inclusartiz e a Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN), Frances está mergulhada em viagens e reuniões com esta finalidade. Já conquistou resultados significativos, como a doação de mais de mil fósseis por parte do colecionador de origem suíço-alemã Burkhard Pohl, e está em processo de conseguir outros acervos fundamentais para a recomposição da instituição.
“Através das ações de Frances Reynolds, a quem sou extremamente grato pela amizade e pelo apoio, essa parceria tem possibilitado à direção do museu realizar contatos internacionais para atuar na parte mais sensível da reconstrução: a obtenção de novo acervo”, celebra Alexander Kellner, que exemplifica o que há na coleção doada por Pohl: “São tartarugas, crocodilomorfos, plantas, insetos, pterossauros e até dinossauros que vão enriquecer não apenas as novas exposições, mas, também, se tornar objetos de pesquisa para novos e futuros pesquisadores!”
Fotos Cristina Granato