
Duda Moraes, Gabriela Machado e Anita Schwartz
Foi inaugurada na noite desta quarta-feira, 10, na Anita Schwartz Galeria de Arte a exposição “Duda Moraes – Entre force et fragilité, e a continuação do gesto”, com obras da artista carioca nascida em 1985 e residente em Bordeaux, na França, há sete anos. O texto crítico que acompanha a mostra é de Élise Girardot, com tradução do texto em português de Madeleine Deschamps. Duda Moraes mostra seu trabalho atual, que traz as cores, a mata atlântica e a vibração do Rio de Janeiro, sua referência e marca em sua pintura, e o processo de amadurecimento vivido após sete anos radicada em Bordeaux, na França. A exposição propõe uma imersão pelo caminho percorrido pela artista, e começa por um grande painel na parede central do espaço térreo da Anita Schwartz Galeria de Arte, composto por seis pinturas em cores fortes e vibrantes, cada uma medindo 1,95 de altura por 1,30 de largura, com a paisagem tropical, uma característica marcante de seu trabalho. Na parede lateral direita, três telas menores trazem o olhar carioca da artista sobre as delicadas flores primaveris da cidade francesa. Na parede oposta, está uma grande peça medindo 3,60 metros de altura por 2,60 metros de largura, uma composição de tecidos nobres de descarte de empresas francesas de estofamento, em que Duda Moraes mantém o olhar e o gesto da pintura usando tesoura e máquina de costura. “Não pinto flores. São elas que me dão vontade de pintar”, afirma a artista. “Tem as questões do feminino, a ambiguidade entre força e fragilidade, e exploro muito o gesto, as formas, o equilíbrio das cores”.
Confira como foi a abertura nas fotos de Cristina Granato