
Em seu livro “Changemakers, a coragem de transformar o mundo – é lindo e tem perrengue, mas pode ser sem burnout!”, pela Bambual Editora, Karina Miotto relata sua história como ativista ambiental, que saiu de São Paulo para se dedicar à causa de salvar a Amazônia, trabalhando em ONGs como Greenpeace e Amazon Watch. Cinco anos depois, ela teve um burnout ao entender que, por mais que escrevesse e tentasse, não conseguiria salvar o planeta sozinha. Dez anos depois dessa crise, passou a rodar o mundo, com suas palestras sobre Ecologia profunda e, agora, apresenta em livro um manual de primeiros socorros para ativistas e entusiastas da causa com práticas de conexão com a natureza.
No livro ela pontuou 10 passos para focar quando o burnout cruzar seu caminho:
Reconexão com a natureza – Considere passar um tempo regular em contato com a natureza;
Reconexão com você mesmo – olhe para dentro de você, conheça-se
Aceita: você não vai salvar o mundo – É inimaginável o peso nas costas quando nos sentimos responsáveis por “salvar o mundo”. Tire isso da cabeça, faça a parte que lhe cabe.
O Planeta não é uma vítima dos humanos – Não precisa salvar o planeta, mas dê sempre o seu melhor por ele.
Dê um tempo – Pausar é uma necessidade vital. A natureza ensina isso.
Tenha redes de apoio – É bom dividir a paixão por uma causa com outras pessoas. Rede é dar e receber.
Permita-se flexibilidade – Aumente seu repertório e evolua sua potência para servir.
Confie no fluxo do Universo – se confiamos 20% ele nos devolve 20%, mas se nós entregamos 100%, ele retribui 100%.
Observe as sincronicidades – perceba as coincidências e os seus significados.
Divirta-se! realize sua missão no mundo, mas também curta a vida. Ela não deve ser tão séria.
No próximo domingo, dia 21, a partir das 10h, no Parque Trianon, Karina vai promover uma vivência em Ecologia Profunda, filosofia ambiental que promove a igualdade entre todas as formas de vida. O evento faz parte do lançamento do seu livro “Changemakers, a coragem de transformar o mundo – é lindo e tem perrengue, mas pode ser sem burnout!” (Bambual Editora), onde conta sua história, desde que após uma experiência xamânica, partiu para a Amazônia, onde viveu por cinco anos trabalhando como ativista ambiental, até sofrer e se recuperar de um burn out.
Foto Sandra Martinez