
Depois de se dedicar ao desenho, entra em uma fase mais abstrata, pintando sem qualquer esboço, equilibrando formas e cores, além de transitar por universos como moda e música. Bruno também foi um dos precursores do grafite brasileiro em Wynwood District, na Flórida, a meca da arte urbana.
Uma pessoa livre criativa e com propósito.
JP – Quais são as características do seu fazer artístico?
Meu trabalho se define na mistura entre a liberdade e a inspiração na natureza, harmonia entre cores e formas.
JP – Quando e como se deu o seu interesse pelas artes plásticas?
Eu desenho desde e que me entendo por gente , tinha muitos livros de arte em casa e minha irmã sempre trazia lápis de cor pra mim quando vinha da França , eu desenhava nas páginas brancas da enciclopédia Barsa essas são minhas primeiras lembranças.
JP – Como se deu a sua formação no campo das artes?
Aprendi muito fazendo grafitti nas ruas, viajando e conhecendo novos artistas ao redor do mundo , me considero autodidata e curioso.
JP – Quais são as suas referências teóricas e práticas?
Minhas maiores referências são sempre pictóricas de Picasso a Zerbine tem muita gente que influenciou, seria difícil enumerar aqui .
JP – Você considera a arte do grafite como popular?
Grafite é para todos que está na rua. Você não está numa instituição ou tem que pagar ingresso pra ver, é democrático e está em todas as esferas da sociedade , seja em uma viela ou apartamento de frente para praia.
JP – Qual é a função que o artista deve cumprir na sociedade?
Compartilhar sua visão do mundo com todos , usar esse dom para tocar e emocionar as pessoas.
JP – Quais são os seus projetos futuros?