
Ao conectar moda, cultura e empreendedorismo, a 4ª edição do ID:RIO Festival 2025 aconteceu nas cidades de Petrópolis e Niterói, impulsionando a economia criativa, a identidade cultural fluminense e, promovendo práticas sustentáveis, narrativas plurais e a valorização de novos talentos e da identidade local.
O festival teve encontros de moda, cultura e empreendedorismo do Estado do Rio de Janeiro e se firmou como um espaço de formação, visibilidade e transformação do cenário fashion do Estado, antecipando tendências que dialogam com o futuro da indústria criativa local.
A importância do Festival foi redefinir o futuro da moda fluminense como catalisador de novas dinâmicas empreendedoras e culturais. Segundo dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (SEDEICS), o segmento de moda movimentou R$ 125 milhões no varejo online em 2024.
Em Petrópolis o Palácio de Cristal foi o espaço para o desfile do coletivo Errejota Collab, sob curadoria de Wagner Loiola, que apresentou uma moda colaborativa e consciente, criando um movimento de moda sustentável como ferramenta de mudança
A escola Senai Nova Friburgo trouxe a coleção Moda Inteligente, desenvolvida pelos alunos do projeto Novos Talentos que provocou uma reflexão sobre o futuro do vestuário e como a tecnologia pode ser incorporada de forma criativa e funcional.

Já Niterói o evento ampliou seu alcance com desfiles autorais que celebraram a diversidade estética e cultural. Desfilaram a CCM, a Bolha Project, o coletivo OCA. A Kopsh Brand, da estilista Natália Praxedes, levou à passarela uma coleção boho artesanal, valorizando a identidade local.

A CCM, de Kenia Cariello, apostou na fusão entre o estilo folk e o athleisure, consolidando a inovação no design esportivo. Para Cariello, “estar no ID:RIO é participar da construção de um espaço onde a diversidade cultural gera impacto real e novas conexões” .
O Bolha Project, liderado por Ludmilla Santos, apresenta a coleção Corpo-Poder: Vestir de Si, um manifesto estético e político baseado na inclusão e no upcycling. “Participar do ID:RIO nos permite amplificar nossas narrativas de transformação social por meio da moda”, afirma Santos .
Já o coletivo OCA – Arte Brasileira, capitaneado por Crica Papion, traz à passarela a força da arte decolonial indígena através da cestaria, bordados e biojoias feitas por mulheres das etnias Guarani M’byá. “Ocupar o ID:RIO é afirmar que a arte ancestral é viva, gera renda e protagonismo para nossas comunidades”, celebra Papion .
O ID:Rio 2025 é apresentado pela Enel Brasil – que atende 66 municípios do estado do Rio de Janeiro – com o patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.