
Na semana em que começa um dos Conclaves mais indefinidos da história da Igreja Católica, a comédia brasileira da década de 70 mais encenada no mundo volta aos palcos. cinquenta e três anos depois e em pleno ano do centenário do autor, a comédia “O dia em que raptaram o Papa” está de volta em uma leitura contemporânea dirigida por Cristina Bethencourt , com os atores Giuseppe Oristanio , Claudio Mendes , Elisa Pinheiro , Gustavo Ottoni , Nando Cunha , Samuel Valladares e Beatriz Linhales.
A trama gira em torno de Samuel Leibowitz (Claudio Mendes), um taxista judeu do Brooklyn, que, movido por um impulso idealista e um desejo profundo de ver o mundo em paz, decide sequestrar o Papa (Giuseppe Oristanio) durante uma visita a Nova York. Em vez de dinheiro ou poder, seu pedido de resgate é simples e inusitado: um único dia de paz mundial. Com muito humor e humanidade, a peça conduz o público a uma reflexão sobre temas como fé, convivência entre diferentes culturas e religiões, utopias possíveis, e o papel da esperança em tempos de crise.
Para Giuseppe Oristanio, dar vida ao Papa nesse momento tem um sabor especial: “Fazer uma peça do João Bethencourt era um sonho dos meus primeiros anos de carreira, em São Paulo”.
Durante toda a temporada – de 9 de maio até 22 de junho -, o público também poderá visitar a exposição “O Papa pelo Mundo”, no foyer do teatro. A mostra reúne 12 fotos originais do acervo de João Bethencourt, com registros históricos de montagens internacionais de peças realizadas entre as décadas de 1970 e 1990. As imagens destacam a impressionante trajetória da comédia em diversos países, revelando a força e o alcance global da obra.
Foto Guga Melgar