
A artista visual carioca Paula Klien, de reconhecida projeção internacional, marca presença na cena artística berlinense como representante do Brasil na exposição coletiva “Reflection”, na galeria aquabitArt. Única brasileira entre os artistas selecionados, Paula é representada pela aquabitArt há oito anos, desde sua primeira individual em fevereiro de 2017. Com esta participação, consolida uma trajetória bem sucedida de parceria com o espaço berlinense.
Antes mesmo da abertura oficial, o trabalho de Paula já chamava atenção na cidade: uma de suas obras foi selecionada pela influência da plataforma independente ART at Berlin (@artatberlin) – referência na divulgação da arte contemporânea local – como destaque em suas redes sociais. O artista já foi mencionado anteriormente diversas vezes pela plataforma e também em seu importante canal de entrevistas com artistas plásticos, o THE INTERVIEW IN|DEEDS .
A mostra “Reflection”, na aquabitArt Gallery, reuniu pela primeira vez, os oito artistas representados pela galeria. Integram a equipe Wilfried Habrich, Poren Huang, Margaret Hunter, Peter Lindenberg, Janine Mackenroth, Annette Selle, Hugo Stuber e Paula Klien – um elenco internacional diverso, no qual a artista carioca figura como único representante do Brasil. Cada artista apresenta obras alinhadas ao tema Reflexão , termo que remete tanto a “reflexo” quanto a “reflexão”, abordando mudanças profundas e novos pontos de vista.
Paula Klien exibiu três obras inéditas em técnica mista – intituladas Sis , Liora e Alice – elaboradas a partir de desenhos em nanquim. Cada obra, medindo 100 x 80 cm, carrega a marca registrada do artista: a fluidez do traço em tinta preta dialogando com intervenções contemporâneas, resultando em composições de forte impacto visual e poética sutil. Pintura Essass refletem a elegância e a profundidade características de sua produção, que transita entre o gestual espontâneo e a sofisticação estética. “São três trabalhos à nanquim, de uma série ambígua e visceral da minha produção – onde formas flertam com o humano, o absurdo e o prazer do traço solto, explorando outras possibilidades dentro da minha própria linguagem”, diz Paula.