
A indústria têxtil é uma das maiores fontes de poluição do mundo pois utiliza processos de produção intensivos, desde recursos até o descarte. Cada vez mais essa indústria está buscando práticas, tanto na tecelagem e também na moda, que visam minimizar os impactos ambientais e sociais negativos. É o que chamamos de sustentabilidade têxtil, que inclui a redução do consumo de água e energia, a diminuição de resíduos, a promoção da reciclagem e a garantia de condições sociais.
Uma das formas de alcançar a sustentabilidade é transformar a indústria da moda por meio da biotecnologia.
Cada novo projeto sustentável tem que ser divulgado para que os benefícios, a economia de recursos, o cumprimento de regulamentaçõe sirvam para para se conectar com líderes globais e atrair consumidores.
E nada melhor que premiações para divulgar as novas pesquisas.
Falamos então de Thamires Pontes, CEO da startup Phycolabs, de João Pessoa, que venceu o H&M Fondation Global Change Award, em 2024 (o prêmio da moda sustentável) e apresentou no ChangeNOW 2025, em abril, em Paris, uma nova fibra têxtil, que une tecnologia e respeito ao meio ambiente, feita a partir de fibras sustentáveis de algas marinhas vermelhas.
Com o foco em sustentabilidade, a Phycolabs (phycolabs.com) está sediada em São Paulo e tem o propósito de promover um futuro têxtil sustentável e regenerativo, contribuindo para a preservação da biodiversidade e fortalecendo toda a cadeia de valor.
O site da Phycolabs, destaca a missão de empresa: “encontrar soluções eficientes para os desafios globais, pela abordagem biomimética – que é a interseção entre moda e biotecnologia sustentável”.
Desse modo, utilizar recursos como as algas marinhas e imitar a eficiência da natureza, é importante pois, além de eliminar resíduos, mostra um caminho para desenvolver soluções de alto desempenho para os desafios globais.
E sobre as algas marinhas como matéria-prima, a pesquisa e o desenvolvimento mostraram um extraordinário potencial sustentável. Com uma das maiores taxas de crescimento do planeta, elas não apenas oferecem uma solução regenerativa para a moda, mas também favorecem a saúde dos ecossistemas marinhos.