
Mãos estendidas. Trêmulas. Quase esmagadas entre o sol avassalador. Nuvens parecem descer comovidas. A poeira, o choro entre empurrões e gritos. Latas, baldes, panelas misturam-se com vozes miúdas de rostos sujos e aflitos. Crianças compõem o cenário dantesco da fome em Gaza. A sinfonia da dor, da sede, do desespero e da fome reflete a intolerância dos adultos. Quase impossível não entregar a alma ao desânimo, diante de tanta brutalidade.
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