
Os saudosos fãs de Elis Regina e Tom Jobim podem se preparar para viver fortes emoções. O histórico álbum “Elis & Tom”, gravado em 1974 – considerado o “melhor álbum de MPB de todos os tempos” – completou 50 anos no ano passado. Para celebrar o legado desse encontro, os artistas Daniel Jobim e Kell Smith fazem única apresentação do show “Tributo a Elis & Tom”, no dia 23, no Teatro Casa Grande, no Leblon.
Essa vitoriosa turnê teve estreia em 9 de março de 2024, mês de aniversário de Elis, no Auditório Araújo Viana em Porto Alegre, cidade natal da artista. Desde então, os shows já foram apresentados em teatros e casas de espetáculo de diversas capitais do país.
Quando Elis Regina e Tom Jobim decidiram se reunir em Los Angeles para gravar o álbum “Elis & Tom”, nem mesmo eles, que já eram dois dos maiores artistas do Brasil, imaginavam o marco histórico deste trabalho, considerado um divisor de águas na história da música brasileira. A união dos dois artistas de influências musicais diferentes consolidou as potências da MPB e da bossa nova.
A escolha de Daniel Jobim e Kell Smith para esta turnê-homenagem não foi à toa. Carregando em seu DNA o legado de um dos maiores compositores, cantores, pianistas e violonistas da bossa nova e da MPB, Daniel, que é neto de Tom Jobim, vem seguindo os passos do avô na carreira artística. Daniel é cantor, pianista e compositor, além de se dedicar a perpetuar a obra histórica criada por Tom. “O álbum ‘Elis & Tom’ foi lançado logo depois que nasci. Durante toda a minha vida, presenciei de perto o quanto esse trabalho transformou a música brasileira, conquistando novos fãs a cada geração e se tornando eterno. Essa também é a minha história. É um privilégio poder continuar cantando e tocando os corações das pessoas com as músicas do meu avô”, conta Daniel.
Kell Smith, que conquistou o seu espaço no cenário musical com canções de sucesso como “Era uma vez” e “Girassol”, além de feats com grandes artistas, também já participou como convidada, interpretando e homenageado Elis em programas de TV como Conversa com Bial, Altas Horas, Faustão e Caldeirão com Marcos Mion, além da reedição do “Fino da Bossa” (TV Record).
“Ter cruzado o caminho do Daniel Jobim para essa turnê foi um presente de Deus. Já tínhamos nos encontrado algumas vezes, mas, quando fui ao Rio para conversarmos sobre a ideia, senti que existia muita afinidade entre nós. Ele é um artista doce, sensível – e, ainda por cima, com um timbre de voz jobiniano. Tem sido incrível estar com ele no palco”, diz a cantora.