
Final triste e melancólico para o “seu Jair”, como o ex-presidente foi tratado pela enviada do ministro Alexandre de Moraes para ver de perto o estrago que o destrambelhado mito de barro fez na tornozeleira eletrônica. Nem criança faria pior. Aquela altura não só a tornozeleira estava avariada. Os neurônios, também, de todo o clã bolsonarista. A burrice, o açodamento e a insensibilidade política foram destruídos. Como num passe de mágica. Vieram a desculpas esfarrapadas, do “seu Jair”, dos filhos e seguidores. Advogados ficaram sem bons argumentos, para retrucar as decisões do xerife Xandão. O severo ministro cumpriu os rigores da lei. Inapelavelmente. Falantes e agressivos parlamentares bolsonaristas foram pegam de surpresa. Acordaram atônitos. Não esperavam, seguramente, que o bom senso da luta política fosse arrancado da rinha, dando lugar para a estupidez e desenfreada burrice. Esqueceram que a boa política é feita com o cérebro e não com o fígado. Bolsonaro pagou caro o deprimente e inacreditável espetáculo de fazer inveja aos memoráveis artistas dos “trapalhões”.






