
Autor analisa as raízes do sentimento de hostilidade aos judeus e propõe um letramento
anti-antissemita
A sessão de autógrafos no Rio de Janeiro do livro “Antissemitismo estrutural”, de Gustavo Binenbojm , agitou a Livraria Travessa do Shopping Leblon na segunda-feira, 24.
O antissemitismo talvez seja o ódio mais antigo da humanidade. Ao longo da história, os judeus foram acusados de serem capitalistas vorazes, comunistas perigosos, fanáticos religiosos, ateus enrustidos, isolacionistas sectários ou até espiões infiltrados. Se na Antiguidade o problema era sua religião, depois a questão passou a ser a sua raça. Atualmente, o principal alvo de ataques é seu estado Nacional: Israel. Quais as raízes dessa “patologia social” e como combatê-la? Essas são as perguntas que Gustavo Binenbojm procura responder em Antissemitismo estrutural, que chega às livrarias pelo selo História Real, da Intrínseca.
“Falar-se em antissemitismo estrutural implica puxar o fio de uma meada tão antiga quanto atual para se deslindar a tessitura social que, no curso da História, construiu mitos, preconceitos e dinâmicas discriminatórias, institucionalizadas ou informais. De todos os modos de discriminação, talvez o do antissemitismo seja o mais sutil e insidioso, pois os judeus, dada a sua diversidade étnica, podem tornar-se invisíveis. De um lado, gozam de um benefício não extensível aos negros e às mulheres, por exemplo. Contudo, de outro lado, experimentam cotidianamente um convite silencioso à anulação da própria identidade”, alerta.
Confira o lançamento nas fotos de Cristina Lacerda.































