
O decano do Supremo Tribunal Federal(STF), ministro Gilmar Mendes esticou a corda. Brincou com fogo. Em liminar monocrática, burra e estúpida, decidiu que ministros da suprema corte não podem mais ser alvos de processos de impeachment pelo congresso nacional. Gilmar com a arbitrária medida, é merecedor, sem fazer força, do troféu bola mucha de 2025. Com a excrescência jurídica, Gilmar Mendes conseguiu outra façanha, unir senadores e deputados de todos os partidos. A indignação é geral. Ganhou a unanimidade do contra. Outro troféu pelo qual Mendes deveria se envergonhar. O clima de guerra entre judiciário e congresso ficou mais tenso. Há quem diga que a desnecessária provocação de Gilmar Mendes acende outro fósforo na gasolina. Gilmar visou cortar as asas do congresso, porque muitas vezes, nas recentes quadras políticas do país, senadores e deputados se arvoram de dono de tudo. Costuma se colocar abertamente contra atos e providência do Supremo Tribunal Federal. De toda forma, com o inacreditável gesto, Gilmar atingiu gravemente a Constituição e a Democracia. Porque não existe democracia plena com instituições desunidas. Com tiros inconsequentes de todos os lados. Registre-se que Lula colaborou para deixar os ânimos mais exaltados, mandando para o senado, açodadamente, o nome do obscuro Jorge Messias para ministro do STF. Lembro e enfatizo por necessário: com o vigoroso baiano Antônio Carlos Magalhães presidente do Congresso Nacional, Gilmar Mendes não se atreveria fazer nada contra as atribuições do congresso. Caso tentasse, levaria bons puxões de orelha e bicos na virilha do saudoso e idolatrado político da Bahia.





