
Engenhoka levou curso para alunos da rede pública de ensino no Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul
Trazendo robótica e arte para o dia a dia de alunos da rede pública de várias cidades brasileiras, o Projeto Engenhoka, realizado pelo Instituto Burburinho Cultural, encerra nesta sexta-feira, 5, mais um ciclo do curso exclusivo de 40 horas, na escola Orlando Villas Boas, no Centro do Rio de Janeiro. O estúdio maker completo usado pelos alunos foi doado à instituição. A iniciativa mobilizou alunos em 6 municípios de 3 estados brasileiros: Rio de Janeiro, no centro e em Copacabana, Macaé, Barra do Piraí e Duque de Caxias. E também Curitiba, no Paraná, e Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
Cada turma foi acompanhada por professores e monitores especialmente capacitados e os alunos selecionados participaram de 40 horas de oficinas, no contraturno, além de estudar sobre técnicas de linguagens de artes visuais em conexão com robótica educacional. Ao longo do percurso, os alunos integraram ações que despertam curiosidade e sensibilidade através de módulos com desafios e aplicação das etapas na prática. Ao final de cada projeto, os alunos realizam uma mostra para apresentar suas criações para comunidade escolar e patrocinadores do projeto. As ‘Engenhokas” passam por uma avaliação e a melhor recebe um troféu como prêmio. O Instituto Burburinho Cultural planeja multiplicar o Engenhoka em instituições da rede pública de ensino pelo Brasil.
Engenhoka é um projeto multidisciplinar no qual os alunos aprendem por meio de oficinas regulares, explorando artes visuais e imersão em temas da robótica educacional em um estúdio maker que conta com impressoras 3D, tablets, mobiliário, boxes de livros e material pedagógico. Toda estrutura é doada à instituição ao fim do projeto, 4.000 livros distribuídos como continuação do Engenhoka e mais de 8.000 alunos que recebem o legado dos estúdios nas escolas. Criatividade, capacidade de raciocínio lógico e concentração são temas difundidos nas oficinas.
Além de retomar o ensino de artes nas escolas da rede pública, o mote do Engenhoka é diluir as fronteiras entre artes e ciências, demonstrando que é possível desenvolver robôs com componentes artísticos, como no universo da escultura, e que também é possível enxergar arte nos robôs. “O Engenhoka nasce da urgência de reconectar escola e juventude. Em um mundo de telas, solidão e desinteresse, propomos arte e tecnologia como caminhos criativos para reacender o desejo de aprender e expressar”. É o que pontua Priscila Seixas, presidente do Instituto Burburinho Cultural.





