
Serão quatro dias de intensa emoção. Essa é a aposta que a Funarte e a UFRJ fazem na curta temporada do balé “Macunaíma”, no Theatro Municipal do Rio. A obra é inédita e baseada no livro homônimo de Mário de Andrade. A performance de dança tem um ato, quatro quadros e, como cenário inicial, a Floresta Amazônica, na região do Rio Uraricoera, terra natal de Macunaíma. A narrativa também é contada por meio da linguagem audiovisual.
As cores predominantes remetem às referências artísticas dos grandes pintores da Semana de Arte Moderna de 1922 que, este ano, completa 100 anos. O amarelo de Anita Malfatti; o azul cobalto de Portinari; o verde de Ismael Nery; o azul claro de John Graz; o laranja de Di Cavalcanti; o rosa de Milton Dacosta; e o vermelho de Tarsila do Amaral. A pegada contemporânea fica por conta da utilização de material reciclado no cenário, figurino e na confecção da arte urbana, criadas pelo “Coletivo Trouxinha”, da UFRJ, e pelos grafiteiros do Museu do Grafite.
A temporada de “Macunaíma” começa hoje e vai até o dia 25 de setembro.