
Depois do sucesso em São Paulo, o espetáculo “Marrom, O Musical” chega ao Rio de Janeiro, a partir do dia 26, na Cidade das Artes Bibi Ferreira em curta temporada. Em 2023 o musical segue para as seguintes capitais: São Luís, Belém do Pará, Salvador, Recife, Aracaju, Belo Horizonte e Vitoria e no segundo semestre atravessa o atlântico e se apresentam no Porto e Lisboa.
Com quantas histórias se faz a vida de uma artista com 50 anos de carreira? Um simples ser humano pode contá-las ou seria preciso convocar uma entidade ao mesmo tempo sagrada e profana – quiçá um bando inteiro delas?
Como falar de Alcione sem falar do Maranhão? Impossível! Por isso, o que se verá no palco, é uma história triste que acaba em festa, a história do Boi revisitada, entremeada com a história dessa maranhense ilustre, que lá atrás foi apenas uma menina no meio de nove irmãos, filha de Filipa e João Carlos.
Alcione pode ser muitas: menina, mulher, uma loba, filha amorosa, musicista apaixonada, perseguidora de sonhos. De onde ela veio, qualquer criança sabe, desde sempre, a história do Boi. Aliás, ela e o Boi são ambos filhos do Maranhão – terra tão amada e muito cantada pela Marrom. E de lá vieram 4 quatro artistas para integrar ao elenco e boa parte dos mais de 300 figurinos também foram bordadas em São Luís, na Cooperativa Cuxá, numa parceria sócio-cultural promovida pelo Instituto Humanitas360.
“Marrom, o Musical” traz 23 atores e atrizes em cena, texto e direção de Miguel Falabella e como uma grande produção acaba movimentando não só a cena mas também a economia da cidade. São mais de 250 empregos diretos e indiretos gerados neste período desde a concepção até o fim da temporada em 5 de fevereiro, na Barra da Tijuca. Foto Caio Gallucci