
Juscelino Kubitschek criou Brasília moderna para ser celeiro do bem, de boas conquistas, para ser habitada por cidadãos valorosos, por famílias empenhadas em cultivar o amor, o respeito ao próximo e enaltecer a solidariedade. Nessa linha, tem razão a jornalista Ana Dubeux(Correio-15/01) exigindo respeito aos brasilienses, salientando que “Brasilia não deve pagar essa conta sozinha”. Brasília nunca foi palco de movimento tão covarde e degradante, de canalhas, moleques e arruaceiros que dormem e acordam com ódio, rancor e sangue nos olhos, por não aceitar os resultados das urnas. No entender de Ana Dubeux, “devemos estar vigilantes para que o oportunismo não implique na perda de conquistas valiosas para a nossa autonomia política e financeira”. Os bons não merecem pagar pelas canalhices dos maus. Dubeux acentua e protesta contra “a especulação sórdida de mexer com o Fundo Constitucional do Distrito Federal”. Lembro, reforçando a indignação da diretora de redação do Correio Braziliense, que é da autoria do constituinte Valmir Campelo, o artigo da constituição que originou, depois de longos debates, com apoios irrestritos do relator-geral Bernardo Cabral e do então presidente da Comissão do Distrito Federal, Mauro Benevides, determinando que a União destine recursos ao Distrito Federal, para educação, saúde e segurança pública. Mais tarde, dentro desta equação política, criou-se, então, o Fundo Constitucional para atender Brasília.
***
O Brasil nunca foi palco de movimento tão covarde, degradante e antidemocrático de canalhas e moleques que dormem e acordam com ódio e rancor na alma por não aceitar os resultados das urnas. Essas pessoas não sabem conviver com o diálogo, a fraternidade e, sobretudo, amor ao próximo e respeito às instituições. Os brasileiros do bem, decentes e trabalhadores, felizmente a maioria esmagadora da população, jamais aceitarão ameaças e imposições de arruaceiros, vândalos e baderneiros, empenhados em transformar o Brasil num celeiro de venais e irresponsáveis.