
A Câmara dos Deputados, na votação da Reforma Tributária mostrou ao vivo e a cores, que o azul é uma das opções mais usadas nos ternos masculinos.
Aliás, é a cor preferida dos chefes de Estado mundiais, dos jornalistas de vídeo e até indicado, por consultores de estilo, para ser usada em entrevistas de emprego (por dar maior segurança).
Manuel Rebelo Soares (Presidente de Portugal), Manuel Macron (Presidente da França), Felipe VI (Rei da Espanha), Rei Chales III (Rei do Reino Unido), Justin Trudeau (Primeiro Ministro do Canadá), Joe Biden (Presidente dos Estados Unidos), Vladimir Putin (Presidente da Rússia), Rishi Sunak (Primeiro Ministro do Reino Unido), Luiz Inácio Lula da Silva (Presidente do Brasil)
O azul é uma das cores frias no Círculo Cromático. Para a harmonia monocromática de um terno, é escolhido um tom com saturação e quantidade de luz e sombra que será trabalhada com suas variações de tonalidade em camisas e acessórios.
Há oito anos, o estilista Eduardo Guinle, que completa, este ano, 40 anos trabalhando com a moda masculina, lançou os ternos azuis em tons mais claros que ele denomina “indo para o royal”. Ele diz que na época, foi um insight escolher os novos azuis e desfilou os trajes, que abriu o desejo desses tons nos ternos no lugar de pretos e cinzas-chumbo.
Eduardo continua apostando no azul e tem 24 tons diferentes na loja (prêt-à-porter) e na linha sob medida, desenvolvendo ternos e blazers com uma linha de sapatos azuis que substituem os tradicionais, pretos.
Analisando as combinações nos ternos, Eduardo diz que em looks corporativos, a camisa é branca, com gravatas lisas, com texturas ou mini estampas. Em eventos sociais, as camisas podem navegar pelos tons de azuis com gravatas nos mesmos tons, ou vinho: em jacquards, com o detalhe da grife: os tradicionais lencinhos de bolso nos ternos. Já os trajes de casamento, o “novo azul” substitui o azul escuro (que nas fotos, parece preto), com gravatas, preferencialmente, brancas e pratas.
Estudo das cores
O escritor e cientista alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) publicou o livro Teoria das Cores em 1810, com estudos a respeito da fenomenologia da cor.
Entrando no estudo das cores em várias áreas, podemos destacar o poder da cor azul.
Para Carl Jung (1875-1961), psiquiatra e psicoterapeuta suíço, a representação da cor azul (a cor do céu), é a possibilidade de exprimir as principais funções psíquicas do homem – o pensamento, o sentimento, a intuição e a sensação. Assim na psicologia, as cores são capazes de motivar sentimentos, desejos e emoções. E o azul, em particular, é significado de tranquilidade, serenidade e harmonia. Mas há quem o veja como uma cor monótona.
É uma cor que simboliza a água, o céu e o infinito – e, portanto, usado na simbologia da espiritualidade.
Na área de saúde, a impressão que é registrada pelo olhar humano, tem efeito na redução da temperatura corporal e na baixa da pressão arterial.
Já na decoração, a percepção humana das cores acontece por um processo que é influenciado pela quantidade de luz e a cor azul estimula a criatividade, o exercício intelectual e tem o efeito calmante, favorecendo a tranquilidade.
A cor azul é a preferida de grande parte do povo ocidental e nos signos do Zodíaco, é associado a Aquário, Libra, Sagitário e Peixes.
E não dá para esquecer a música do compositor, Nonato Buzar, de 1968, gravada por Wilson Simonal, “Vesti Azul,” com o refrão:
Vesti Azul!
(Popopopó!)
Minha sorte então mudou
(Popopopopó!)
Vesti Azul!
(Popopopopó!)
Minha sorte então mudou
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