
Ele é natural de Porto Alegre, nascido em 1968, iniciou a carreira em 2000 como assistente de direção de Aderbal Freire Filho, seu mestre com o qual fez mais de quinze espetáculos, também foi assistente de Domingos Oliveira e Gilberto Gawronki.
Como diretor tem mais de 30 peças onde dirigiu atores e atrizes como Pedro Paulo Rangel (foto ao lado), Louise Cardoso, Marcos Caruso, Kiko Mascarenhas, Lázaro Ramos ,Taís Araujo, Thelmo Fernandes, Otávio Muller, Letícia Isnard, Luisa Thiré, Claudia Ohana, Daniele Vinitis, Rodrigo França, Leonardo Brício, Deborah Evelyn, Suely Franco, entre tantos outros. Claro, estou falando do diretor Fernando Philbert que nos recebeu carinhosamente para um bate-papo sobre Teatro.

JP – Como se deu o seu interesse pelas artes cênicas?
Meu interesse nasceu no segundo ano da faculdade de jornalismo quando fiz oficina de teatro e logo tranquei a faculdade para fazer um curso técnico de ator onde descobri a aptidão para direção. Anos mais tarde conclui na Cal o bacharelado de teatro.
JP – Qual é a função do diretor numa peça de teatro?
Um diretor procura agregar e convergir o campo de ideias da equipe e elenco afim de contar a história do modo mais verdadeiro e pleno de sentidos para a plateia. Busco sempre o caminho mais simples que se ligue ao coração do público. No processo de ensaio um diretor deve manter o norte que o orienta no caminho da peça que deseja levantar.
O melhor caminho para se tornar um diretor é ser assistente e quando se sentir capaz de contar suas histórias se lançar na prática sem o menor pudor de errar.
JP – Qual foi a primeira peça de teatro que você dirigiu? E qual foi a de maior sucesso?
Uma peça muito importante na minha carreira é O Escândalo de Felipe Dussaert que deu ao Marcos Caruso todos os prêmios de melhor ator.
JP – Como se da a relação entre o diretor e os artistas?
A relação entre o diretor e elenco é de cuidado, escuta, respeito e absoluta sinceridade sempre.
JP – Como você avalia as produções teatrais brasileiras em relação ao cenário internacional?
Os fomentos culturais para produção de peças e manutenção de espaços é fundamental para movimentar a indústria cultural.
JP – Quais são os seus projetos futuros?
Desejo montar Os Sete Gatinhos de Nelson Rodrigues e uma peça sobre o poeta Paulo Leminski.