
O show/documentárioserá em formato de bate-papo, intercalando sucessos de carreira como ‘Saudade de Itapuã” (Dorival Caymmi) e “Acauã” (Zé Dantas) e histórias que começam desde os tempos de jogador de futebol, nos anos 40, até a atualidade. Tobias, que jogou no Santa Cruz de Recife, despertou a atenção do locutor esportivo Ubirajara Mendes, que ficou impressionado com sua voz forte e afinada e o levou para cantar na Rádio Jornal do Commercio de Pernambuco. Sucesso imediato, fim de uma carreira e início de outra.
No Rio desde 1949, quando veio em companhia de Sivuca, assinou contratos com as rádios Nacional, Tupi e, posteriormente, Record de SP. Tobias também conquistou a amizade de muitos ícones daquela época: Sílvio Caldas, Ataulfo Alves, Orestes Barbosa, Capiba, Zizinho e Pelé, dentre inúmeros outros.
Além do protagonista, o quase centenário Zé Tobias, alvo de um documentário que irá registrar uma das mais belas páginas do nosso panteon musical, irão revezar-se no palco alguns artistas que também já fizeram história na música brasileira.
Altay Veloso, cantor, compositor e instrumentista, tem inúmeros hits gravados por Elba Ramalho, Fagner, Roberto Carlos e músicas em várias trilhas de novelas da TV Globo. Além disso, ainda foi campeão por quatro vezes, no Grupo Especial, com sambas de enredo compostos em parceria com Paulo César Feital.
Paulo César Feital, também cantor e compositor, é dono de sucessos interpretados em vozes como as de Alcione, Beth Carvalho, Milton Nascimento, Nana Caymmi e Emílio Santiago (inclusive é um dos autores de “Saigon”). Convidado pelo próprio João Nogueira, tornou-se diretor musical do “Clube do Samba”.
O instrumentista, cantor e compositor Rubinho Jacob viveu na Europa por 20 anos e apresentou-se em palcos famosos, como o do Blue Note de Milão e o Olympia de Paris. De volta ao país depois de gravar um álbum na Itália, realizou turnê com Fátima Guedes e passou a tocar com artistas cariocas.