
A artista carioca de projeção internacional Paula Klien estreia na literatura, aos 55 anos, com o romance autoficcional “Todas as Minhas Mortes”, interrompendo as suas criações em artes plásticas para escrever uma jornada literária que desafia limites, enternecedora e eletrizante ao mesmo tempo. Uma experiência afetiva para os leitores, pela Editora Citadel, que já ocupa os primeiros lugares na lista dos mais vendidos.
Com uma estilística própria, incisiva, ousada e nietzscheana, “Todas as minhas mortes” (176 pág), lançado em fins de maio no Rio de Janeiro e em São Paulo, proporciona, com absoluta crueza, aspectos da nossa mais profunda humanidade. Rompendo com as formas tradicionais de comunicação e pensamento, sua narrativa tem o poder de acionar gatilhos mentais e de criar vínculos com os leitores, marcando cada pessoa de forma única. A obra centra-se em Laví – protagonista cujo nome peculiar é uma alusão à expressão francesa “La vie” (ou “A vida”, em português). Da infância à pós-menopausa, as descobertas e experiências vividas por Laví são tratadas frontalmente e sem rodeios. Paula Klien aborda assuntos complexos da trajetória ontogenética de um ser com uma franqueza desconcertante.