
Essa semana trago um delicioso bate-papo com a empresária na área farmacêutica e musa da Grande Rio, Karen Lopes. Em nossa conversa, Karen fala sobre empoderamento, rotina de ensaios, projetos futuros e muito mais. Confira!
JP – Olá, Karen! Você é empresária no ramo farmacêutico e também brilha como musa do GRES Grande Rio. Como você consegue conciliar essas duas atividades?
Desde muito jovem sempre trabalhei muito. Antes de entrar na área farmacêutica, administrava uma empresa na área de beleza. Alguns anos depois surgiu uma oportunidade para ser sócia em uma rede de farmácias e, assim, sigo até hoje conciliando meu tempo entre as farmácias, a moda e o carnaval. Trabalhar com moda não é apenas sobre tendências e glamour; é sobre expressão e conexão. Procuro conciliar da melhor forma possível, mantendo a agenda em dia com ambas as funções.
JP – Você pretende participar mais da vida da Agremiação ou vai se ater apenas à função de musa? Justifique.
Eu busco sempre dar o meu melhor quando se trata de cumprir os compromissos junto da comunidade, não faltando aos ensaios e buscando fazer a diferença tanto no desfile quanto através do meu trabalho social, mesclando a moda nos projetos socioculturais.
JP – Caxias é um município da Baixada Fluminense. Você tem interesse em desenvolver algum projeto com a comunidade caxiense?
Sim, com certeza! Já estou trabalhando nesse viés de moda e solidariedade, produzindo conteúdos de eventos e ações sociais que estão sendo realizadas para incentivar projetos de inclusão social e capacitação profissional para pessoas de baixa renda. Pretendo, sim, estender meu trabalho na comunidade caxiense em breve.
JP – Além de sambista, você também é uma empresária da área dos fármacos. Como se dá a sua atuação nessa área?
Sou empreendedora. Minha atuação como empresária é buscar estratégias para expandir e impulsionar vendas na área. É preciso estar muito atenta às mudanças do mercado, estudar a concorrência e estar convicta para a tomada de decisões. Hoje tenho duas lojas com públicos e localizações diferentes.
JP – Você é mulher e exerce liderança no ramo em que atua. Como você avalia o empoderamento da mulher na sociedade brasileira, ocupando cada vez mais cargos de liderança?
Eu vejo o empoderamento da mulher na sociedade brasileira como uma evolução extremamente positiva e necessária. As mulheres têm demonstrado uma capacidade incrível de liderança, inovação e resiliência em diversos setores. No ramo de farmácia, por exemplo, nós não apenas ocupamos cargos de liderança, mas também estamos à frente de iniciativas que transformam o cuidado com a saúde e o bem-estar da população.
Acredito que o aumento da presença feminina em posições de liderança reflete uma mudança cultural importante, onde cada vez mais se reconhece e valoriza o talento e a competência das mulheres. Ainda temos muitos desafios pela frente, mas a trajetória é promissora. A representatividade é fundamental para inspirar outras mulheres a perseguirem seus objetivos e acreditarem no seu potencial. Como empresária e musa do carnaval, sinto-me honrada em ser um exemplo e contribuir para essa transformação.
JP – Você gosta de viajar! Quais os lugares que você visitou que mais te fascinaram? Alguma cultura em específico te chama atenção?
Tenho várias que amei! Mas vou deixar aqui o Egito! Sua cultura e sua arte com suas pinturas me marcaram bastante! E também foram responsáveis por várias maravilhas do mundo, deixando um legado importante na arquitetura e construção. As roupas, os tecidos incrivelmente trabalhados e ornamentados! Eu amei! Voltaria, sem dúvida alguma, novamente!
JP – Vivemos um momento de solidariedade, de reflexão com a tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul. Como você avalia a mobilização e as ações que estão sendo tomadas pela sociedade civil?
A tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul tem sido um momento de grande dor e desafio para todos. No entanto, também tem sido inspirador ver a solidariedade e a mobilização da sociedade civil. As ações tomadas por cidadãos, organizações e empresas mostram o quanto somos capazes de nos unir em momentos de necessidade. As doações, o voluntariado e o apoio emocional às vítimas são exemplos poderosos de empatia e compaixão.
É essencial que continuemos a nos mobilizar, não apenas no curto prazo, mas também pensando em soluções de longo prazo para prevenir e mitigar os impactos de desastres naturais. Acredito que a força da nossa sociedade reside na capacidade de trabalhar em conjunto, aprendendo com as adversidades e construindo um futuro mais seguro e solidário para todos.
JP – Quais são os seus projetos futuros?
Pretendo continuar investindo em projetos sociais nos quais estarei mesclando moda e solidariedade, inclusão e incentivando cada vez mais a capacitação profissional nas comunidades, ONGs e instituições de atendimento a crianças carentes. Quero usar qualquer influência ao meu alcance em prol dessas causas. Este sempre foi o meu sonho e farei todo o possível para torná-lo cada vez mais real.