
Com o passar dos anos, é normal que apareçam manchas na pele, assim como outros sinais de envelhecimento. Além de mudanças no organismo, como as hormonais, ao longo das décadas, fatores externos, a exemplo da radiação solar e da poluição, também contribuem para danos como a melanose solar (manchas escuras na pele), que costumam aparecer a partir dos 40 anos.
Conversamos com a dermatologista Larissa Oliveira, da clínica Les Peaux, que falou sobe o assunto e os tratamentos usados. Confira!
JP – Quais são as principais manchas que surgem com o avançar da idade, em especial a partir dos 40 anos? Como surgem, quais as causas do surgimento dessas manchas a partir desta faixa etária?
De maneira geral, existem diferentes tipos de manchas na pele que podem surgir a partir dos 40 anos. Entre as mais comuns, podemos citar a melanose solar, que também é conhecida como mancha senil. Causadas pela exposição solar ao longo da vida, essas manchas marrons no corpo costumam ser mais aparentes em peles mais claras e aparecem nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como nas mãos, rosto, colo, ombros e braços.
Leucodermia solar ou sardas brancas– também aparecem principalmente depois dos 40, pode ser confundida com vitiligo, devido a destruição total ou parcial da melanina em alguns pontos da pele.
E o melasma que, apesar de não ser uma mancha específica do envelhecimento, na sua fisiopatologia também participa da inflamação da pele e perda do colágeno local. E muitos pacientes referem piora das manchas pré-existentes após os 40 anos.
JP – Quais os melhores ativos para uniformizar a tonalidade da pele de mulheres 40+?
O melhor cuidado para incluir na rotina de skincare pensando em tratar ou prevenir manchas e o filtro solar, de preferência com cor e alto fator de proteção. Cremes ou séruns à base de ativos despigmentantes e rejuvenescedores, como ácido tranexâmico, ácido kójico, ácido retinóico, ácido glicólico, vitamina C, niaciacinamida, Floretin, fluxo olá tona são excelentes como adjuvantes no clareamento nos nossos tratamentos dermatológicos minimamente invasivos e também no home care.
JP – Em consultório, quais são os tratamentos mais indicados neste sentido e qual a periodicidade que devem ser realizados para manter uma pele saudável e bonita?
Procedimentos como peelings, microagulhamento e laser são bem-vindos para amenizar e tratar as marcas escuras na pele. Eles são capazes de intensificar e facilitar a redução das diferenças de tonalidade por meio da renovação celular ou da fragmentação do pigmento na pele, o que diminui consideravelmente as manchas.
Mais recentemente falamos em medicina regenerativa, utilizando biorremodeladores cutâneos, como EXOSSOMOS e PDRN, que promovem, dentre outros efeitos, a reparação da pele, melhora da qualidade da pele e redução das manchas.