
Conheci Sílvio ainda na Globo. Lembro-me de que ele sempre desviava nossos encontros para as memórias que eu produzia nos depoimentos para a posteridade do Museu da Imagem e do Som.
Cheguei a dizer que ele gostava mais do passado que do presente. Ele confirmou seu apreço pelas memórias, declarando textualmente que todos nós somos o resultado daquilo que se fez antes.
A partir daí, conclui que Sílvio Santos era detentor de inteligência aguçada e versátil.
Para concluir, fiquei muito feliz com tudo o que ele geriu a seguir, construindo um império, onde parecia não haver lugar para mais ninguém.
Fará muita falta…
Ricardo Cravo Albin
17/08/2024