
Com autoridade de eterno, cerebral e extraordinário armador, o Canhotinha de ouro do tri, Gerson Nunes, perdeu a paciência com as recentes atuações do Brasil, na Copa America. Não livrou a cara de ninguém, no seu canal no youtube. Infáticas declarações do ex-jogador repercutiram no Estadão. Chamou Dorival Junior de “treineiro” e o meio de campo brasileiro de “porcaria”. Para ele não existe armador. “Para jogar no meio de campo é preciso pensar”. Lucas Paquetá sabe jogar, mas parece galo de briga. Bruno Guimarães não resolve nada, com trombadas e pontapés e Vini Jr gasta energias em reclamações desnecessárias. Ninguém, em sã consciência, se atreve a discordar do magistral canhotinha. Didi, mestre do mestre, passou o bastão de meia armador para Gerson. Que até hoje, incrível e inacreditável, não teve o prazer de passar o bastão para nenhum outro qualificado meia da seleção penta campeã. Paulo Henrique Ganso, a meu ver, e não fossem as constantes e graves contusões que sofreu, seria, o sucessor de Gerson. Lamentável e triste constatação.