
Não vejo novidades na matéria do Estadão(13/04) sobre a Confederação Brasileira de Futebol(CBF). Patético escarcéu. Francamente. Vestais grávidas não sossegam o facho. Quem ganha de qualquer jeito. As surradas revelações nasceram com a revista “Piauí”. Bom jornalismo? Tenho dúvidas sérias. A chamada “bancada da bola” sempre existe. Também o escritório da entidade em Brasília. A CBF é uma entidade privada. Brasília abriga, há décadas, escritórios empresariais que também costumam convidar autoridades para viagens e participar de cerimônias. Nessa linha, a CBF convida para viajar quem quiser. A entidade não recebe um centavo do governo. Convites para parlamentares, artistas e jornalistas assistirem jogos da seleção brasileira é costume mais antigo do que a invenção do bonde. Alguns convidados inclusive divulgam fotos e vídeos dos passeios. Convidados que não dão nenhuma importância para patrulheiros encomendados. O presidente Ednaldo Rodriques não inventou nada. Muito menos teme CPI, como frisou na matéria do Estadão. Mensalidades para presidentes de federações estaduais de futebol, é outra prática antiga. Com essa medida, a CBF colabora para o desenvolvimento do futebol nos Estados. Evidente que nenhum forasteiro, mesmo ex-jogador famoso, sem o apoio das Federações, se elege presidente da CBF. O jornalista também pode esperar pela vontade. Não tem voto nem influência na CBF.