
Essa semana fui conversar com o renomado contrabaixista, arranjador e compositor mineiro, Dudu Lima. Considerado um dos maiores instrumentistas brasileiros da atualidade, ele é conhecido por sua sonoridade inovadora e por utilizar o contrabaixo como instrumento solista, tanto em apresentações solo como em formações maiores. Foi uma conversa deliciosa, eu diria sonora! Confiram!
JP – Olá Dudu Lima! Você poderia nos informar sobre o que há de especial no seu novo álbum “Live in Brazil”?
Considero que o local onde foi gravado (Serra de Ibitipoca) nos trouxe uma inspiração especial; a natureza é contagiante!!!
Somado a isso, foi o primeiro show presencial pós pandemia, com todo mundo com vontade de tocar e criar .
E o que há de mais especial nesse trabalho foram as pessoas envolvidas: músicos maravilhosos que levam a criação e a telepatia musical ao seu extremo.
Somado a isso, foi o primeiro show presencial pós pandemia, com todo mundo com vontade de tocar e criar .
E o que há de mais especial nesse trabalho foram as pessoas envolvidas: músicos maravilhosos que levam a criação e a telepatia musical ao seu extremo.
JP – Por que você escolheu a data de 1º de maio, durante a Festa do Trabalhador, na Praça Menelick de Carvalho, em Juiz de Fora (MG), para o lançamento?
Além de ser minha cidade natal, o dia do trabalhador é muito representativo de toda a dedicação e amor ao nosso trabalho feito com verdade e com o coração, em cada nota que tocamos.
E o local é lindo: uma praça maravilhosa com uma natureza exuberante!!!JP – Quando você começou a se interessar em ser músico?
E o local é lindo: uma praça maravilhosa com uma natureza exuberante!!!JP – Quando você começou a se interessar em ser músico?
Comecei a ouvir o contrabaixo nas músicas quando tinha uns 11 anos e perguntei para meus primos “emprestados”, que eram músicos, que instrumento fazia aquele som que eu percebia; eles me responderam: o contrabaixo!!!
Eu tinha certeza que queria tocar aquele instrumento!!!
Daí já se passaram 41 anos!!!JP – Como se deu a sua formação na área?
Eu tinha certeza que queria tocar aquele instrumento!!!
Daí já se passaram 41 anos!!!JP – Como se deu a sua formação na área?
Comecei estudando em Juiz de Fora em 2 escolas:
Pró Música—com o professor Amauri Moura, excelente contrabaixista;
Scala —com o professor César Tabet que me ensinou teoria e leitura musical e o professor Maestro Silvio Gomes que me abriu as portas da harmonia!!!
Depois, comecei a estudar no Rio de Janeiro na escola Cigam do grande Ian Guest e com o professor de contrabaixo Adriano Giffoni que também foram fundamentais na minha formação.
Tive a oportunidade de frequentar aulas de improvisação como ouvinte em Boston, nos EUA, com o professor Charles Banacus, uma sumidade no ensino.
Frequentei como ouvinte aulas de prática de Big Band na Berklee College of Music em Boston também.JP – No âmbito da música instrumental, quais são as suas referências (teóricas e práticas)?
Pró Música—com o professor Amauri Moura, excelente contrabaixista;
Scala —com o professor César Tabet que me ensinou teoria e leitura musical e o professor Maestro Silvio Gomes que me abriu as portas da harmonia!!!
Depois, comecei a estudar no Rio de Janeiro na escola Cigam do grande Ian Guest e com o professor de contrabaixo Adriano Giffoni que também foram fundamentais na minha formação.
Tive a oportunidade de frequentar aulas de improvisação como ouvinte em Boston, nos EUA, com o professor Charles Banacus, uma sumidade no ensino.
Frequentei como ouvinte aulas de prática de Big Band na Berklee College of Music em Boston também.JP – No âmbito da música instrumental, quais são as suas referências (teóricas e práticas)?
Tenho muitas referências: Jaco Pastorius foi quem me instigou a olhar para o contrabaixo como sendo um instrumento de possibilidades infinitas!!!
Ouvi muito Nico Assumpção, Artur Maia, Paulo Russo, Victor Assis Brasil, Hermeto Paschoal, e pude assistir de perto vários concertos e shows desses mestres, além de ouvir seus trabalhos incansavelmente.
Ouvi também muito Chick Corea, Charlie Parker, Miles Davis, Eddie Gomez,Ron Carter e o jazz europeu com Niels Pedersen, Eberhard Weber, Jan Garbarek entre outros grandes artistas!!!
Do ponto de vista teórico, estudei muitos materiais da Berkllee e pesquiso muitos autores de harmonia e improvisação tais como John Mehegan, John Pattituci, entre outros.
Ouvi muito Nico Assumpção, Artur Maia, Paulo Russo, Victor Assis Brasil, Hermeto Paschoal, e pude assistir de perto vários concertos e shows desses mestres, além de ouvir seus trabalhos incansavelmente.
Ouvi também muito Chick Corea, Charlie Parker, Miles Davis, Eddie Gomez,Ron Carter e o jazz europeu com Niels Pedersen, Eberhard Weber, Jan Garbarek entre outros grandes artistas!!!
Do ponto de vista teórico, estudei muitos materiais da Berkllee e pesquiso muitos autores de harmonia e improvisação tais como John Mehegan, John Pattituci, entre outros.
JP – Você é especialista em tocar contrabaixo. Qual é a especificidade desse instrumento?
O contrabaixo tem vários papéis possíveis: tradicionalmente ele é a condução da música, o “veludo” por onde todos caminham quando estamos tocando!!!
Eu me dediquei, por influência de todos os grandes mestres que ouvi, a desenvolver a voz melódica no instrumento; quero sempre fazê-lo cantar!!!
Isso me abriu um universo ilimitado que me instiga diariamente a explorar e aprender um pouco mais.
Com isso as “especificidades” aumentam a cada dia e me provam que a floresta por caminho é infinita!!!JP – Qual é o lugar que ocupa a preservação ambiental nos seus projetos musicais?
Eu me dediquei, por influência de todos os grandes mestres que ouvi, a desenvolver a voz melódica no instrumento; quero sempre fazê-lo cantar!!!
Isso me abriu um universo ilimitado que me instiga diariamente a explorar e aprender um pouco mais.
Com isso as “especificidades” aumentam a cada dia e me provam que a floresta por caminho é infinita!!!JP – Qual é o lugar que ocupa a preservação ambiental nos seus projetos musicais?
Um lugar muito importante!!!
Tento usar a arte como minha forma de defender a natureza!!!
Quando gravamos um projeto audiovisual, esperamos que a música e o visual inspirem a contemplação e admiração e como consequência a ideia de cuidar.
Tive muitos trabalhos gravados em locais de preservação ambiental e é maravilhoso poder usar a música para tal causa!!!JP – Quais são os seus projetos para 2025?
Quando gravamos um projeto audiovisual, esperamos que a música e o visual inspirem a contemplação e admiração e como consequência a ideia de cuidar.
Tive muitos trabalhos gravados em locais de preservação ambiental e é maravilhoso poder usar a música para tal causa!!!JP – Quais são os seus projetos para 2025?
Estou na turnê de lançamento do Live in Brazil com vários shows com meus irmãos de som do Dudu Lima trio, Caetano Brasil e Leandro Scio.
Recebemos o grande Carlos Malta, que gravou esse trabalho com a gente, além das cantoras maravilhosas Tatá Rocha, Sarah Vieira e Alice Santiago que também participaram do álbum com vocalizes incríveis. Estou em turnê no Circuito Sesc Jazz e Blues com o Victor Biglione que também é um parceiro musical espetacular, além de ser um ícone de nossa música instrumental. Tenho alguns shows com o magnífico Wagner Tiso que completa 80 anos de muito som.
E como todo ano, tenho uma turnê com o guitarrista americano Stanley Jordan, com quem toco desde 2001.
Provavelmente essa turnê com o Stanley será no fim do ano.
No mais é muito som todo dia e a eterna vontade de criar e tocar. Viva o som!!!
Recebemos o grande Carlos Malta, que gravou esse trabalho com a gente, além das cantoras maravilhosas Tatá Rocha, Sarah Vieira e Alice Santiago que também participaram do álbum com vocalizes incríveis. Estou em turnê no Circuito Sesc Jazz e Blues com o Victor Biglione que também é um parceiro musical espetacular, além de ser um ícone de nossa música instrumental. Tenho alguns shows com o magnífico Wagner Tiso que completa 80 anos de muito som.
E como todo ano, tenho uma turnê com o guitarrista americano Stanley Jordan, com quem toco desde 2001.
Provavelmente essa turnê com o Stanley será no fim do ano.
No mais é muito som todo dia e a eterna vontade de criar e tocar. Viva o som!!!