
Fazendo agendas na adolescência e depois cadernos de anotações que se expandiram para colagens e caligramas (que são palavras desenhadas).
JP – Como se deu a sua formação na área?
Estudo Letras e me defino uma “profissional humana de textos”. Minha arte é bastante textual. Também o que chamamos “área” pode compreender muitas interseções. No Parque Lage fui aluna de Suzana Queiroga, Edmilson Nunes, Bon N e Anna Costa e Silva. A formação do artista acredito é a atenção, presente e genuína, que damos uns aos outros, tanto na arte quanto na vida.
JP – Quais são as suas principais produções artísticas?
As colagens que enviei para duas chamadas abertas recentes e importantes (Tributo a Rochelle Costi e Abraço Coletivo) e a pintura e transformação do pequeno largo em frente ao Colégio Pedro II, no Humaitá.
JP – Quais são as suas principais referências (teóricas e práticas) na área?
Paulo Bruscky, Mira Schendel, todos os artistas postais e conceituais dos anos 70, Bispo do Rosário, Hokusai, são muitas!
JP – No seu ponto de vista, qual é a função do artista na sociedade?
Vou embaralhar as palavras para lhe responder, ok? “O ponto de vista do artista é uma função na sociedade”. (Artista-tabeliã M.H)
JP – No seu ponto de vista, arte é sentimento?
“Arte é este comunicado, agora” (Paulo Bruscky).
JP – Quais são os seus projetos futuros?